quarta-feira, 6 de julho de 2011

Querido coração:

Sei que nem sempre te tenho tratado bem, às vezes trago-te cá dentro, apertado e com o batimento demasiado acelerado; sei que te dou demasiadas preocupações, não te dou um minuto de descanso; sei que te exijo demais e que te fiz renascer sem nunca teres morrido, sei disso tudo.

Prometo-te, para nosso bem, teu e meu, não matarei mais ninguém. Mato-te.




Com amor, 
Dança dos Dias

13 comentários:

Sisnando disse...

Apoiado!
Apoiado!

Se não te merece...

Dança dos Dias disse...

Hã?


Hã?


Vá, agora vou começar a escrever em português.
Pá, não podes dar assim a volta ao cérebro de uma mulher. O meu está quase a dar um nó.

Anónimo disse...

The heart is a lonely hunter and we all are his prey.

Dança dos Dias disse...

Não fazia a mínima ideia.

Morte a esse animal, então.

Anónimo disse...

Não o mates, oferece-mo.

Sisnando disse...

È cada vez mais difícil encontrar mulheres a sério!
Mas ainda se encontram...
Graças a homens pequeninos, I supose...

Dança dos Dias disse...

Anónimo, estou a pensar vender a quem der mais e melhor.

O leilão é na porta ao lado.

Dança dos Dias disse...

Sis, e depois encontraste-me e o mundo ficou mais belo e o sol voltou a brilhar e o céu ficou mais azul? Foi isso, não foi?

Oh. Sou uma tonta. Estou a chorar de emoção.

É tudo uma questão de tamanho, sabes, as mulheres são umas mentirosas, dizem sempre que o tamanho não importa e tal mas, vai-se a ver, o tamanho conta e muito.
Digo eu que sou grande, grande.

Anónimo disse...

és enorme!

Anónimo disse...

Quem vê vestidos não vê corações ou como a razão tem corações que o próprio coração desconhece.

J.A.

Dança dos Dias disse...

Atenção, queridos, este anónimo é que sabe. Não és tu, J.A., é o outro. Eu sou enorme.

Já pensaram que seria uma boa ideia começarem a assinar os comentários?
É que, francamente, piquenos, a minha cabeça não dá para tanto.

Dança dos Dias disse...

J.A., pouco passa das dez da manhã, homem!
Uma pessoa ainda está meio remelada, com o cabelo em desalinho, o café ainda está a fazer e tu, J.A., tu, escreves coisas com essa profundidade?


É natural que não perceba. É natural.

Anónimo disse...

É a profundidade exigida pelo VITRIOL, abaixo a superficialidade!

J.A.