sábado, 13 de abril de 2013

Cada vez gosto mais do meu cérebro, ou como as portuguesas têm muito mais classe.

Sempre que vejo uma delas a passar na Avenida Paulista. Sapatos dignos de stripper e vestido justo e comprido o suficiente para tapar as ancas.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Voltei só para dizer.

Via Skype, ela* pergunta-me:
- Mas o que é que tens no cabelo?!
- É uma franja, chama-se franja...
- Hum. E ficas com um ar tão triste com essa roupa preta...



* A minha mãe, a saber fazer-me elogios (como mais ninguém sabe) há (quase, quase) trinta anos.

sábado, 17 de novembro de 2012

Que giro,

o meu blogue ainda funciona.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Está a ser um belo dia!

Uma noite com duas horas de sono mal aproveitadas, uma manhã inteira entre diafragmas e obturadores e uma vontade premente de mandar um murro nas fuças de alguém.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Eu mostro-vos:






Composição:

A minha casa.



A minha casa é grande. Tem dois quartos, uma sala, duas casas-de-banho, uma cozinha e uma zona que se chama lavandaria.
A minha casa tem janelas. Das janelas da minha casa vêem-se muitos prédios. 
A minha casa tem um plasma na parede da sala mas não funciona, porque eu arranquei-lhe os fios todos e guardei-os numa caixa debaixo da cama.
A minha casa tem muitas torneiras mas só no chuveiro é que há água quente, porque nas outras torneiras não é preciso.

A minha casa tem tomadas de 110V e de 220V mas, às vezes, esqueço-me disso. No outro dia liguei a varinha mágica de 110V na tomada de 220V e a varinha queimou-se.
A minha casa tem plantas no chão. Duas delas estão quase mortas, porque eu ainda não aprendi a falar com elas.

A minha casa tem um papel afixado ao lado da porta de entrada que diz "PROIBITO FUMARE". No papel também está desenhado um círculo vermelho com um cigarro no meio e um risco na diagonal, também ele vermelho, por cima do cigarro. Como não entendo italiano, tenho que perguntar ao condomínio o que o papel quer dizer. 
A minha casa é grande. Eu gosto da minha casa.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sexo em pequenas e raras quantidades pode levar à morte. Na guilhotina.

Desenganem-se se pensam que esta teoria é muito rebuscada. Eu acredito piamente que os problemas da Marie Antoinette começaram exactamente pela falta de sexo. Com o marido, claro.

Inversamente proporcional ao tabaco. Tipo.

Sexo em pequenas e raras doses prejudica a sua saúde e a dos que o rodeiam.


Agora não me recordo bem, mas sei que já fui uma gaja buéda cabeluda.

 E gira.







sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Lamento.


Lamento se nunca quis ser quem quiseste que fosse. Lamento a tua falta de grandeza. Lamento, na tua vida, o vazio provocado pela ausência daquilo que se constrói com pulso de ferro. Lamento por ti. Lamento por mim. Lamento por nós. Lamento por cada palavra que um dia te há-de arder na boca e a mim ardeu nas veias. Lamento. Lamento sinceramente que nunca tenhas sabido valorizar as asas que te dei. Lamento se me sinto cansada. Lamento se me custa suportar-te. Lamento se sinto que todas as palavras estão a mais e nada mais tenho a dizer-te. Lamento. Repito, até à exaustão, lamento. Lamento que não mais consiga chorar-te. Lamento que nunca tenhas querido conhecer-me. Sou uma estranha. Lamento que me tenhas roubado o sorriso tantas vezes. Lamento. Lamento se me afasto. Vais-me morrendo aos poucos. Lamento.


Não quero mais ser tua mãe. Acredita-me.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Às vezes penso...


que já ia sendo altura de me dedicar a esta merda, escrever umas linhas, ou assim.
O que me vai valendo é que isto passa logo.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hã?!

Eu - Quero fazer um seguro de saúde.

Ela - Você quer fazer um plano de saúde?


Eu - Não, quero fazer um seguro de saúde. Se-gu-ro de saúde.


Ela - Seguro de vida?



?$%@*£ ?! ':| HUMPF!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cá se vai andando, com a cabeça entre as orelhas.


Pois que não havendo novidades que mereçam uma linha, quanto mais um post!, venho só informar que cá se vai andando, uns dias bem, outros mais ou menos, dependendo da oscilação do humor. 

O Inverno está quase a chegar e, se há dias em que brilha um sol magnífico, outros há em que chove torrencialmente a ponto da paisagem de betão se ver envolvida numa neblina quase surreal.
Estamos bem de saúde, que é o que se quer e as horas passam tranquilamente, com poucos afazeres. 
O pedido de amizade da minha mãe no facebook lá continua sem ser aceite e não é que às vezes não mo relembre pelo skype, ai, se fosses minha amiga... ainda antes do final da frase murmuro qualquer coisa, carrancuda, ou então nem respondo e lá mudo de assunto.
Dentro de pouco mais de um mês, as primeiras férias em Portugal e, ainda que grande parte do tempo  venha a ser perdido a tratar de chatices/burocracias/merdas que não me apetece resolver, estou ansiosa!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Brevíssima dissertação sobre a guerra.

Nunca houve espada alheia que me matasse. Certas mazelas nunca me foram mortais, porque o que pode ou não ser-me mortal é decidido por mim e nunca esteve no fio da espada cortante de terceiros.  Por outro lado, a minha espada é de dois gumes, um está apontado ao peito do inimigo e o outro , em sentido imediatamente oposto, encontra-se apontado ao meu próprio peito. E a morrer em campo de batalha, que morra sobre a minha própria espada.

segunda-feira, 30 de abril de 2012



 A caminho do Mercado Municipal, mais conhecido como Mercadão.



E foi aqui, precisamente nesta banca de frutos exóticos que o roubo aconteceu. Seis ou sete frutos exóticos - atenção, repito o adjectivo - custaram a módica quantia de R$150. Um verdadeiro absurdo.
 Assim sim, frutos verdadeiramente exóticos. Até no preço!


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mudanças.

Em S. Paulo os dias decorrem de forma diferente. Fumo de janela aberta e, enquanto escrevo, entre um e outro cigarro, observo os gajos que estão no prédio mesmo em frente. De camisa branca e gravata, trabalham ininterruptamente no computador até às oito ou nove da noite.

Está uma trovoada dos diabos, calor, atravessar uma simples passadeira pode ser algo extremamente arriscado e os taxistas roubam os clientes descaradamente. Só dentro de dois dias terei as chaves daquela que virá a ser a minha casa, pelo que decidi sair do meu hotel e ir visitar a gata ao hotel dela. Está aborrecida comigo, a bicha. Eufemismo. Está bastante zangada. Desde terça-feira à noite que não come. 
E a vida vai passando. 
Não sei se vou habituar-me. Não sei se virei a gostar de viver aqui.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012




O grande salto aproxima-se. Às vezes parece irreal e, talvez por isso, pouco o digo em voz alta. Chega a ser assustador. Uma espécie de adrenalina pelo que ainda não aconteceu. Tudo mudará e poucos sabem, porque poucos me conhecem. Despedir-me-ei de meia dúzia de pessoas. Menos mal.
O outro lado do mundo aguarda-me dentro em breve e, se já tenho saudades do sossego a que me habituei, também tenho saudades do que há-de ser. Como alguém costuma dizer-me, correrá tudo espectacularmente bem. 

Espero.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Era uma vez um elefante que morreu atropelado por uma formiga.

A maioria das vezes, as histórias não acabam da forma esperada. Tampouco costumam acabar em bem. Podíamos ter sido tão amigos, tu e eu, pá.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Psicologia invertida, essa ganda cena.

Ora vejamos, consegui acender a pinha com o isqueiro. Agora quero acender um cigarro e, como não encontro o isqueiro, não sei se será boa ideia ir acendê-lo na lareira.