quarta-feira, 16 de março de 2011


Foi suficiente um mês de trinta e um dias e trinta e uma noites para que todo o cabelo lhe embranquecesse.
E, para isso, bastou que, em um segundo eterno, toda a vida dela se lhe tivesse adormecido nos braços ( já ) mortos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Lhasa de Sela









Há pessoas que, na sua curta vida e além dela,conseguem inspirar toda uma vida. Outras vidas. Esta senhora, esta mulher, deve ser uma das pessoas que me marcará para sempre. A sua força é algo inédito. Rara. Não pode explicar-se. É algo que parece sair-lhe das entranhas e surge numa música envolvente. Viciante. Inspiradora. Crua. Chocante. Penetrante. Implosiva antes. Explosiva depois. Basta ouvir uma primeira vez. Percebe-se de imediato. Lhasa. Partiu demasiado cedo e, ainda assim, permanece. Acima de nós. A lembrar-nos aquilo que realmente importa. A fazer-nos sentir pequenos. Fracos.
Foi necessária uma viagem para que ela entrasse na minha vida. Bem-hajas, Rui Pedro, por ma teres apresentado. Não esquecerei. Lhasa. Intensa. Genuína. Brilhante. Um arrepio constante na espinha.



Agora é que nada me pára!

O próximo destino está decidido! Faltam os bilhetes.

terça-feira, 1 de março de 2011

Ele insiste. Continua a querer saber onde estive e o que fiz durante todos aqueles dias. Não lhe respondi. Mas, a fazê-lo com verdade, dir-lhe-ia apenas que parti à procura de respostas para as minhas perguntas. A verdade.

Às vezes tenho medo

de um dia começar a acreditar que é tarde demais para aquilo que quero.

Por agora, é tudo, meus amores.

Podeis ir em paz.

Eu tenho dois amores!


Que em nada são iguais, mas não tenho a certeza de qual eu gosto mais (se de calçado com salto agulha, se de sabrinas, entenda-se). Damn!



Vai sonhando com isso, vai.








Esta noite,

sonhei contigo.
Acordei agitada, com uma pergunta a martelar cá dentro: Terei feito o certo?