terça-feira, 14 de junho de 2011

O taxista que me trouxe desde o aeroporto até ao sítio onde me encontro neste preciso momento, repetiu três vezes que eu não era portuguesa, mesmo depois de lhe ter dito a minha nacionalidade. O que se passou deve ter tido a ver com as minhas possíveis raízes nórdicas. Pode ter sido o meu tom de pele desmaiado que lhe gerou confusão. Não tenho olhos azuis, não tenho um metro e oitenta. Tampouco tenho o cabelo loiro. Pensando bem, de nórdica tenho muito pouco. Fico-me pela pele. 

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