sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dança dos Dias ensina aos seus pupilos o verdadeiro valor da democracia na infância.

Sempre fui pela democracia. Este fascínio vem desde a minha infância longínqua.
Se não acreditam, atentai no que vos direi em seguida. Como qualquer pequena, também eu tinha as minhas amiguinhas de brincadeira. Aquela com quem mais brincava chamava-se Cátia, com um cê, sim, que, nesse tempo, não havia Cátias com kapas, mas, vamos lá ver se não perco o fio à meada, a Cátia, com cê, como estava eu dizendo, minha vizinha, costumava ir lá a casa muitas vezes, durante a semana ia à tarde, aos sábados ia logo pela manhã. Nesse tempo, como agora, a Dança dos Dias era tanto pela democracia que, quando chegava o momento de escolher ao que iriam brincar, escrevia numa folha, com caligrafia bonita, que ela sempre primou por isso, duas ou três hipóteses de brincadeiras que lhe agradassem, precedidas de um quadradinho, tendo a amiguinha da Dança, apenas e somente, que colocar uma cruz naquela que preferisse. Assim sim, uma pequena que sabia usar a democracia em seu proveito.

37 comentários:

Sisnando disse...

Isso é que é organização!

Dança dos Dias disse...

Organização?! Nada disso! Democracia... sim, que ninguém podia acusar-me de ditadora.
Todos os meus amiguinhos me adoravam, principalmente a Cátia com cê.

Vinde a mim, crianças, não temais. Seja sempre feita a minha vontade, agora e na hora da minha morte, amén.

José Vieira disse...

Só mesmo uma Cátia Va(i)nessa democracia...

J.A.

Dança dos Dias disse...

Ai!
José Avieira? Será? Ai que confusa que estou!
AI!

Ela ia, ia. Foi muitas vezes. Agora vai noutras coisas.

José Vieira disse...

Avieira?! Que grande confusão...
Preferes J.A.?
Dou-te 3 hipóteses: Sim; Claro que Sim; Simplesmente Sim. Só tens que colocar a cruz.

J.A.

Dança dos Dias disse...

Olha que eu aborreço-me e não brinco mais contigo, OUVISTE?!
Eu cá não fiz confusão nenhuma...
J.A. (José Vieira), e o A. vem d'onde, hã, hã?

Não te faças de burro agora, as orelhas ficam-te mal e isso é mais na altura em que se brinca aos presépios.
A propósito disso, se brincarmos aos presépios, eu sou a Virgem Maria ou o Menino Jesus nas-palhinhas-deitado, depende, se estiver muito cansada ou não.
Tu podes ser a vaca ou o S.José, que eu não gosto de asnos. Agora põe lá tu cruz nisto.

Anónimo disse...

É a nossa primeira discussão? Uau...
O A é opcional, tal como as tuas "cruzes".
Tem que ser aos presépios?! Preferia brincar aos médicos...A ter que ser aos presépios serei um Rei mago mas podes escolher entre:
Baltasar;
Belchior;
Gaspar.

J.A.

Dança dos Dias disse...

Baltazar ou Baltasar?
Ná, era Baltazar.
Portanto, só se fores um Baltazar falsificado.
Gaspar também não podes ser, esse é o meu nome do meio.
E o outro também não, mas para esse ainda não arranjei motivo.

Vou ficar amuada contigo. Pronto, está decidido.
Não gosto de anónimos!

L'Enfant Terrible disse...

Na última frase disseste tudo. "Usar a democracia em seu proveito", exactamente o que faz agora a canalha criminosa que nos governa!

Anónimo disse...

Ná, era mesmo Baltasar, nunca duvides da minha autenticidade!
Parabéns pela escolha.
Também gosto de Gaspar (o teu nome do meio), o que abre boas perspectivas para que o teu nome do fim possa vir a ser Vieira. :)

J.A.

Dança dos Dias disse...

Enfant...
Esses aprenderam comigo o que é a democracia!

Dança dos Dias disse...

Jota Vieira, vamos lá a ver uma coisinha ou duas:
É Baltazar.
Eu não sou mulher de acrescentar nome de um homem com quem case ao meu nome.
Não recebi nenhuma proposta tua de casamento até à data.
Não te fiz qualquer proposta de casamento até à data acima referida.

Anónimo disse...

Mau... É Baltasar!!
E sim, não te fiz nenhuma proposta de casamento e com tudo isto...provavelmente não o farei.
A propósito, devolve-me todas as pérolas que te dei (leia-se, os meus comentários) e escusas de tu própria me fazeres qualquer proposta desse género, nem sequer perderei tempo a pensar nela (a não ser que venha acompanhada com a tal foto como vieste ao mundo).

P.S. Que desilusão, não saber escrever o nome de um dos reis magos...

J.A.

Dança dos Dias disse...

Vamos lá ver uma coisa e antes que perca as estribeiras de vez:
pode escrever-se Baltazar ou Baltasar, entendido?
Quanto às pérolas, vais ter que apagá-las tu, que eu não estou para me dar a esse trabalho.
Era o que mais me faltava!

Anónimo disse...

Isso é que é democracia...Salazar ou Fidel não fariam melhor...lol

Dança dos Dias disse...

Eu sou pelo bem da nação, não se nota? Acima de tudo, o poder de escolha!

Anónimo disse...

Não sei...garante-me quem o conheceu que ele assinava os cheques como "Baltasar"...
Para que não percas as estribeiras proponho que o "dito cujo" passe a ser conhecido entre nós como "Alfredo", o que é que achas?
Amigos?

J.A.

Dança dos Dias disse...

Eu cá não sou amiga dele que nunca o vi mais gordo. Ao "dito cujo", obviamente. Mas posso tratá-lo por "piqueno", quando me apetecer e, dando-se o caso de ele não se melindrar com isso.

Tenho a dizer-te, J.A., estou aborrecida contigo. Não foste nada cavalheiro. Tens que me pedir desculpas, tens, tens!

Teonanizi disse...

Isto por aqui vai animado...

Dança dos Dias disse...

Isto é a puta da loucura, Teonanizi!
Anda daí, puxa uma cadeira.
Há bebida, se quiseres, serve-te, que eu não sou criada de ninguém.
Só não deites as beatas para o chão.

Anónimo disse...

Bem me pareceu que não ias perder as estribeiras por causa do "piqueno Alfredo"!

P.S. sorry...

J.A.

Dança dos Dias disse...

Ai, ai, ainda estou a tempo...

Post Scriptum: Pedir desculpas em inglês não vale. É em português e com jeitinho.

Teonanizi disse...

Para mim é uma Superbock fresquíssima.
E pode-se enrolar?

Dança dos Dias disse...

P´ra ti o quê? Se queres, vai buscar.
Podes enrolar o que quiseres, p'lo amor de deus e dos santinhos todos, só não enroles o tapete que isso seria uma chatice.

Anónimo disse...

Em português e com jeitinho? São dois conceitos inconciliáveis mas ainda assim...cá vai:
Querida D.D., humildemente lhe peço que considere a hipótese de perdoar os meus excessos. Eles não são mais do que uma patética tentativa de estar à altura do seu brilhantismo e mendigar um pouco da sua atenção.

J.A.

Dança dos Dias disse...

A Dança dos Dias está, neste preciso momento, considerando essa hipótese.

Falta só um bocadinho de esforço! Vá, não custa nada, estás quase, quase lá, querido J.A.!

Anónimo disse...

Volvei, pois, esses misericordiosos olhos em minha direcção, pois pior do que não vos poder ler será por vós não ser lido. Antes a vossa flamejante ira que a desdita da vossa indiferença.

J.A.

Dança dos Dias disse...

Por quem sois, por quem sois!
Assim o meu pobre coração não aguenta!
Ai, que triste fado o meu!

Sisnando disse...

Em namoros alheios não me meto...


;)

Dança dos Dias disse...

Sisnando:
Com'é que é? Com´é que é?

Sisnando disse...

É como leste!
Em tais casos coloco-me a leste...


;)

Dança dos Dias disse...

Ah, não vale a pena!
Aqui não se namora nem nada parecido...
Não viste como o J.A., me trata, não?
Aquele ingrato...!

Sisnando disse...

Ingrato?!
O homem desfaz-se em delicadezas e chamas-lhe isso?

:))

Dança dos Dias disse...

Não notei nada...
Primeiro, tem que me escrever uma longa carta de amor.

Sisnando disse...

E isso é o quê, uma carta de amor?!
O amor pratica-se, não se escreve.
Ou melhor, quem mais escreve menos pratica...

Ou qualquer coisa assim...


;)

Dança dos Dias disse...

Ora essa, isso, o amor, ou lá como lhe chamam, não tem uma definição concreta, nem uma só definição, sequer.
Isso do amor pode ser o que quisermos. Pode escrever-se, cantar-se ou praticar-se. O que for.
O amor não é uma verdade absoluta.

Sisnando disse...

Claro que não é verdade absoluta.
A verdade absoluta não existe, à excepção do nascimento e da morte!
Muito menos o amor, que pode assumir cambiantes muitíssimo diversificadas.