segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E agora que toda a gente já deu o seu parecer sobre o tema, posso, finalmente, pronunciar-me sobre o decote da Rita?

De salutar o facto, fazendo uso de uma enorme subtileza linguística, de ter escrito "o decote da Rita", ao invés de "as mamas da Rita", o que não deixa de ser a mesma coisa. Pelos vistos, ainda há quem pense que "less is more" é aplicável a todas e mais algumas circunstâncias mas, em questões de guarda-roupa, eu sou daquelas que acredita que sensualidade não é a mesma coisa que vulgaridade. É que, vai-se a ver, há uma linha muito ténue a separar as duas coisas e, às páginas tantas, uma pessoa pensa que vai muito bonita, e sensual, e feminina e essas coisas todas e mais algumas e o resultado é, nada mais nada menos, que uma catástrofe, daquelas tão grandes que dá vontade de tapar os olhos. A esta hora, deve o caríssimo leitor estar a pensar para os seus botões (de salientar que se estiver a usar um decote semelhante ao da Rita não serão precisos botões), "tu deves é ser uma grande frustrada, tens é uma dor de corno enorme porque não tens um par de mamas como a Rita". Para que não tenhais quaisquer dúvidas, eu esclareço: não tenho cornos, como tal, seria difícil ter dores em algum local que não seja o prolongamento do meu corpo de bailarina, e não, não tenho um par de mamas como as da Rita, sou bem resolvida com aquilo que tenho e até prefiro as minhas, como tal, frustrações dessas, não tenho. Em todo o caso, não tenho pudor em afirmar que gosto de ver uma mulher bonita. Gosto mesmo. A Rita até é uma miúda com piada, bonita, jeitosa, mas vê-la vestida (perdão, despida) daquela forma deixou-me desgostosa, que querem que vos diga? Sensual seria as costas totalmente a nú. Nunca, em caso algum, as mamas ao léu. Como se não bastasse, aquele excesso de excitação da Rita e da Alexandra, fez-me lembrar aquelas meninas (das que ainda não sabem o verbo être) mas já têm conta no Facebook) quando vêem que o pedido de amizade feito a um colega de turma (daqueles meninos que só têm uma leve penugem na cara mas, ainda assim, já usam a lâmina do pai), que nunca olhou para elas mais que um minuto, foi aceite. Lá no Facebook ou lá como chamam a essa merda que até já teve direito a um filme. Queridas Alexandra e Ritinha, um segredo: nunca parecer demasiado deslumbrada. Nem desesperada. O ideal seria falar pouco e bem, sorrir muito e agradecer, do género "já recebi tantos prémios, alguns mais honrosos que este, que não dou muita importância a isto, mas obrigada.". A única que me pareceu bem foi a Margarida. Elegante, sem grandes exageros, contida nas palavras. Sóbria. Uma senhora. Aquilo que, contudo, ficou por se saber foi se a Rita faz depilação total, à brasileira, se é tudo au naturel, ou nenhuma destas. De qualquer forma, parabéns. Com umas mamas dessas, vais longe. Pronto, tenho que terminar por aqui. Tenho dois dos meus neurónios a entrar em falência devido ao frio. (Nada de piadas maldosas e fáceis do estilo "dois neurónios? quais? só tens esses...". Poupem-me!

8 comentários:

Narizinho Lunático disse...

Há uma outra questão, que não apenas o decote em si... O que mais me chamou a atenção foi a falta de à vontade da Ritinha com aquele... decote! Ela eram mãos à frente, mãos a puxar o vestido, etc etc etc!! :p Uma senhora, depois de fazer a asneira... Ups, depis de vestir o vestido, assume e segue. Não tenta tapar nem disfarçar o indisfarçavel! :p Beijocas

Wolve disse...

Ok, vou contar um segredo que não contei em mais blogue nenhum:
A Ritinha vai ao mesmo dentista que eu, e no outro dia cruzei-me com ela. Tinha lá ido tratar um deslize, que lhe tinha tirado a graça aos dois pivots que tem em vez das originais favolas. Mas é que nem apartava os lábios, com medo que a vissem. Nem o médico percebia o que ela dizia...

Wolve disse...

oh Gosh... isto foi um momento gossip da minha parte?

Dança dos Dias disse...

Foi, foi um momento Gossip da tua parte. Pensava que isso era mais p´ra gajas mas folgo em saber a novidade.
Não tenho nada contra a moça, nada mesmo, mas, por favor, decotes daqueles arrepiam-me. É isso e ouvi-la falar por conta-própria.

Wolve disse...

O que me consternou no episódio dentário foi a aflição que a acometia. era como se estivesse sem soutien, estava ali a descoberto o maior pecado, a ruina. Aquilo ía acabar-lhe com a carreira.
Mais ou menos como se (e pressuponho que contigo seja o mesmo) tivessemos desencaixado uma parte do cérebro. Só que nela era uma porcaria de um pivot.

Dança dos Dias disse...

Sem soutien já ela costuma andar e não fica nada melindrada com isso. O meu cérebro não costuma desencaixar. O mais usual é entrar em curto-circuito.

Wolve disse...

ainda não torrou?

Dança dos Dias disse...

De quando em vez, lá troco um ou outro fusível, mas nunca chegou a queimar por completo.